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| Hello, Bitches❤ |
- Hora da Morte: 06h07
Era o quê o médico disse so declarar Bruno2 morto, deixando Bruno1 viúvo pouco mais de 1 dia após o casamento. Todos ficaram perplexos. Ninguém sabia o quê dizer, ninguém sabia o quê sentir e como lidar. Não havia nem ninguém a quem culpar, os agressores haviam fugidos e Bruno não podia reconhecer pois nem lembrava do rosto deles. Tudo que eles podiam fazer naquele momento, era aceitar.
No dia do enterro foi pior, não chuveu e nem fez frio, mas sim um calor infernal de fritar todos em Belém. E ainda assim, Bruno, não mais 1, e sim único, usou um terno rosa em homenagem ao seu marido. Toda quarta eles reasistiam, mean girls, seu filme favorito e como o enterro caiu em uma quarta, os trajes não poderiam ser diferentes.
- No 1° dia de aula, quando eu cheguei na sala e vi que eram muito mais alunos do que eu estava esperando, eu fiquei muito nervoso. É claro que eu sabia que todos estávamos ali começando algo novo, mas ainda assim eu senti que eu era... Novo para estar ali. Pensei em dar meia volta e passar a 1° aula no banheiro "passando mal", mas então eu vi ele - Bruno fazia seu discurso enquanto tentava segurar suas lágrimas - Ele de aproximou até mim, sorriu e perguntou como eu me chamava. Ninguém nunca havia sido tão direto comigo. E sim, ele era lindo, mas foi aquela segurança de se aproximar que me conquistou. Até conhece-lo eu só havia ficado com garotos escondidos, mas com ele eu não queria me esconder, eu queria que todos soubessem o quanto eu o amava - Nesse momento, Bruno não conseguiu mais se segurar e caiu em choro e precisou de alguns minutos para recuperar o fôlego - E eu sempre vou ama-lo e eu sei que aonde quer que ele esteja ele vai ficar bem, por que Bruno não era um ser humano, ele era um anjo em nossas vidas.
Encurtando seu discurdo, Bruno simplesmente se retirou deixando sus sogra prosseguir com o funeral. Ele saiu do cemitério e sentou na calçada e começou a chorar. Era como se ele tentasse expulsar todo aquele sentimento ruim, mas não adiantava, quanto mais ele chorava, mas doía.
- Bruno - Pam e os outros foram atrás dele.
- O quê eu faço agora?! Como que eu vou viver sem ele?!
- Eu... Não sei - Eles não sabiam o quê responder, também não conseguiam imaginar como seriam as coisas daqui pra frente.
- Eu o amava mais que minha própria vida e a gente sempre falava sobre como as coisas eram perfeitas para gente e de repente tudo... Acabou - Bruno se calou por alguns segundos sem nem conseguir reformular sua frase - Eu preciso ir.
- Não, você não pode ir - Pam o segurou - Eu sei, ou melhor, Eu NÃO sei como deve ser perder a pessoa que mais importava para você, mas sei que o Bruno te amava e ele queria que você estivesse com ele até os últimos segundos.
- Ele precisava se você, Bruno - Thiago disse.
- E você não vai tá sozinho - Ulysses finalizou.
E então eles tiveram que voltar para o funeral de nariz erguido. Eles não estavam se despedindo de um qualquer que morreu, era seu Bruno 2. Amor, companheiro e amigo.
Ao cair da noite, todos estavam de volta a suas residências, com exceção de Bruno que foi convecido a Pam a ficar em seu apartamento.
- Bom, eu já vou indo então - Eliza dizia enquanto Bruno ia para o quarto de hóspedes e Pam estava sentada na mesa da cozinha.
A discussão entre as duas havia ficado feia e o clima havia piorado. Se não fosse pela morte de Bruno 2, Eliza nem havia voltado para o prédio.
- Tchau, Pam - Eliza se arrastou até a porta tentando não olhar para atrás. Mas algo dentro dela ainda a dizia para ficar.
- Eliza, espera - Pam se levantou e foi atrás dela.
- O quê? - Eliza virou esperançosa - Você pode vim buscar suas coisas quando quiser.
- Ah... Obrigada.
- E depois que tu pegar tudo... Deixa a chave com o Ulysses.
- Claro - Eliza engoliu seco e se retirou, deixando Pam sozinha na sala com as costas cansada de ter carregado tudo nas costas.
No apartamento dos meninos, Ulysses precisou de toda a água gelada para retirar as energias negativas que se encontravam em se corpo após passar a semana em hospitais e cemitérios. Quando acabou, queria passar um bom tempo sem roupa, mas graças as presença da Mãe de Thiago ele passou de roupão mesmo. E ao entrar em seu quarto, encontrou o garoto sentado na beira da cama:
- O quê foi agora?! - Ulysses perguntou desesperançoso.
- O Bruno estava acabado hoje.
- Todos estávamos, mas não deve ser fácil enterrar o amor da sua vida. Principalmente logo depois de ca...
- Me promete que você vai se cuidar - Thiago disse deixando Ulysses sem reação.
- ...quê?!
- Me promete que a gente nunca mais vai precisar ir pro hospital assim.
- Thiago...
- Eu achei que você fosse morrer - Ele dizia com o choro engatado na garganta - Você é meu melhor amigo, Ulysses, eu não posso te perder assim. Não desse jeito.
- Thiago...
- Me promete que eu não vou te perder, me promete AGORA!
- EU PROMETO - Ulysses disse Alto agarrando as mãos do amigo - Eu vou tomar mais cuidado okay?! Não vou mais te assustar e você não vai me perder.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Eram quase 22h quando a Srt.Einstein assistia a 20° edição do BBB comendo pipoca enquanto sua mãe dormia. No susto, ela escutou alguém batendo na porta. Automaticamente pensou que não era coisa boa, afinal, era bem tarde e a cidade apesar de parecer segura, se tornava um caos com armas se tornando cada vez mais acessíveis.
- QUEM É?! - Ela gritou afastada da porta.
- Mãe, sou eu - Ela automaticamente reconheceu a voz e correu para abrir a porta.
- Eliza?! - Ela viu a filha com uma mochila nas costas.
- Oi - Eliza entrou acanhada - Eu posso passar um tempo aqui?

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