segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Entreterimento Alienigena.

Hellooo, Bitches!!!

"Não lembro exatamente como ou o porquê de terem me escolhido, mas aconteceu. Uma emissora qualquer estava planejando fazer um reallity show sobre uma casa super tecnológica, mas que estranhamente era habitada por um et. 

O objetivo era simples, eu tinha que passar 7 dias naquela casa enquanto tudo era gravado. Havia horários. Eu poderia andar normalmente pela casa pela manhã, mas quando dava 19h horas, eu tinha que ir para cima de um sofá e ficar lá até amanhecer. Não tenho certeza se o tempo era artificial ou controlado pela emissora, mas eu sentia ele passar muito rápido.

Na primeira noite tudo foi tranquilo,  nada aconteceu. Eu consegui ficar no sofá normalmente. Apenas uma sombra estranha passou na cortina, mas tal]vez nem fosse nada demais.

Na segunda noite eu fui dormir assistindo filme. O filme era sobre uma tripulação espacial que tinha um alien entre eles, mas eles não percebiam ou algo assim. Não tenho certeza pois eu peguei no sono. Eu tive alguns pesadelos que não me lembro. Alguns bem esquisitos. Mas não tinha importância, pois todos eles eram interrompidos por um som esquisito, uma rosnada de algum animal desconhecido. Talvez seja só impressão esse baba que sempre apareceu em meio pescoço.

Na terceira noite algo derrubou a televisão. A casa já não ficava muito clara de noite, mas quando a televisão apagou, tudo ficou mais escuro. Me cobria até a boca como lençol naquele sofá apertado, sem deixar nenhum membro de fora, apenas meus olhos que não conseguiam se pregar com o sentimento de que havia mais alguém ali. Sei que esse era exatamente o objetivo do reallity, mas depois de duas noites sem nada demais, não esperava me sentir tão desesperado. Eu juro que vi algo saindo da cozinha para a sala.

Na quarta noite a produção mandou uma repórter para passar a noite comigo. Aparentemente algumas câmeras deram defeito e não podem mais exibir imagens noturnas. A repórter ganhou uma cama grande perto do meu sofá alaranjado. Tive um pouco de inveja, confesso, mas ainda assim, me sinto mais seguro aqui em cima. Eu acabei acordando no meio do sono e eu o vi. Não sei como, estava tudo escuro, mas ele estava claro. Era horrível, ele era horrível. Dois metros, ele era enorme, com uma pele rosada, enrugada, sempre molhada e gosmento. Sua cabeça era estranha e comprida. Não vi nenhum olho, não consegui ver nenhum olho, mas pude ver claramente sua enorme boca com enorme dentes. Acabei desmaiando quando ele aproximou. Talvez queda de pressão. Vão achar que eu sou louco, mas não sou. Queria ser. Queria não ter visto. Queria esquecer. Queria ser cego.

Na quinta noite eu contei tudo para a repórter. Ela pareceu desapontada. Queria imagens da criatura. Do et. Anoiteceu e eu já estava no sofá, preparado. A repórter  também dormiu rápido. E dessa vez ele também apareceu rápido. Eu congelei, ele foi se aproximando da repórter, subiu na cama, a encarou e gritou. Um som ensurdecedor. Ela acordou desesperada. Eu apenas olhava aquela cena, sem saber o quê fazer. Estava em choque. Ele a devorou em questão de segundos. Correu até mim, mas não me encostou, não conseguiu. Usava sua cabeça para tentar me derrubar. Cada vez com mais força o sofá estremecia, mas eu não mexia por nada. Sentia minha mão escorregar, não sei por quanto tempo iria conseguir me segurar. Ele aproximou aquela boca enorme da minha cara e gritou. Eu desmaiei de novo.

Na sexta noite eu andei por toda aquela casa. Não sabia exatamente o que procurava ou o que esperava encontrar. Mas quando encontrei, eu soube. Era um prato com restos humanos. Alguém não tinha acabado de comer. Ele não era um et, era um demônio. Alguém estava o criando nessa casa. Agora eu sabia. Mas agora já era tarde, ele estava atrás de mim. Não sei se ele havia saído na luz do dia ou eu que não havia percebido que era de noite. Mas não importava. Não mais. Acabou
.
.
."

Eu sou OJ
Até.

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