quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Turma Da Mônica Jovem: Reflexão, Resenha, Resumo.


A revista Turma da Mônica Jovem chegou na sua centésima edição. O número 100 é uma marca para toda série, revista, livro…enfim, é um número a ser lembrado e com a TMJ, amada por muitos e odiada por tantos outros, não poderia ser diferente. Todavia, antes de falarmos da grandessíssima edição 100, precisamos ter uma conversa sobre a TMJ até agora.

Lançada em 2008,  a Turma da Mônica, agora jovem, foi uma grande aposta da Maurício de Sousa Produções, em estilo mangá, prometendo agora que Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali passariam por problemas mais sérios na vida jovem.

O que seriam os problemas da vida jovem ?! Gravidez na adolescência? álcool antes da hora? Drogas ilícitas de fácil acesso ?
Pois as primeiras edições da TMJ mostraram a turminha, agora com 13/14 anos, enfrentando uma entidade que lutou com seus ancestrais durante séculos.
Yuka, junto com o Poeira Negra (Antigo Capitão Feio), foram os primeiros antagonistas da turma jovem e as primeiras edições foram… é, não foi o que esperávamos.
Porém, com o tempo, a TMJ foi se encontrando aos poucos, mesclando ficção e realidade e assim, criando ótimas histórias que realmente marcaram quem tá acompanhando desde o início.
Como O Brilho de Um Pulsar ( Sério, se você não gostou nem um pouco dessa história, você precisa de tratamento), Caderno do Riso (A adaptação mais engraçado que você vai achar de Death Note), Monstros do ID, entre outras…

Tudo estava caminhando para uma turma madura, mas que ainda era aquela turminha que derrotou vilões como Capitão Feio e Cabeleireira Negra. Entretanto, a edição 34 “Quer Namorar Comigo?” foi um pequeno indício de que as coisas iriam mudar um pouco.
Eu quero deixar claro que a culpa não é do roteirista. Se tivermos que culpar alguém, vamos culpar a MSP que decidiu que juntar o casal principal agora seria ruim pras vendas.
Sinceramente, tive que dar uma leve pesquisada para lembrar as edições que existiram no meio da enrolação cebônica e fiquei muito surpreso ao ver que existiu MUITAS edições boas no meio da mesmice de namoricos adolescentes: Divisão Por Dois, mostrando Aninha enfim se tocando que Titi é um namorado horrível(E possivelmente perigoso); O Peso de Um Problema, focando na Isa, a melhor personagem já inserida na TMJ; Bullying, Além do Limite, a única edição que me fez sentir simpatia pelo Quinn.

O que eu estou querendo dizer, é que o foco excessivo em cima de CebolaXMônica acabou ofuscando todo o resto que a TMJ tinha a oferecer. Cebônica foi enfiado guela a baixo até quando deu e mais um pouco, fazendo a especial edição 50 comemorativa mostrar o “casamento do século”, “eliminando” qualquer chance dos dois não ficarem juntos…#SQN. As edições que sucederam O Casamento do Século, 51 e 52, Sombras do Passado focou na Mônica e seu relacionamento inexistente com o Cebola e inicialmente foi “Argh, mais namorico”, mas aposto que ninguém imaginou que uma história que começou em um romance, iria tomar um rumo com mortes, traições, fantasmas e uma possível psicopata.

Okay, sou fanboy desse cara, então sou suspeito pra falar, MAS, Emerson Abreu criou uma das melhores (Se não, A MELHOR) edição Cebônica da TMJ, e não apenas isso, ele criou a 1° “mini história” no meio da “história principal”(Se é que a TMJ tem uma história principal). Então, no meio das mesmice dos dia-a-dia temos… A SUPER SAGA DO FIM DO MUNDO. Que apesar de ser ótima, não pode acontecer frequentemente por diversos motivos, entre eles:
- A MSP e a Panini estão evitando edições divididas em partes.
- Muita “violência”
- Grupos religiosos atacando as revistas, o que já acontecia antes, mas o fato de termos cavalos de guerra, peste, fome e morte, não ajudou muito.
Enfim, resumindo meu textão, o que eu to querendo dizer é que a TMJ já deu várias voltas, varias idas e vindas, se encontrou e se perdeu diversas vezes e agora, na edição 100, eu realmente senti um novo começo e, surpreendentemente, foi mesmo um novo começo, pois não existirá edição 101 e sim, edição 1(De novo): A MSP zerou as edições, o que eu acho meio confuso (O que acontece quando chegar a edição 200/100? Vai zerar de novo? Sinceramente, já basta a DC com seus 1000 reboots). E eu sei que não comentei coisas como DCônica e Magali Feiticeira, mas veja isso como um convite para ler a Turma da Mônica Jovem, a revista tem seus altos e baixos, mas o que na vida não tem?!
Todas as edições da 1° fase ainda podem ser compradas online e a 1° edição da 2° fase ja está nas bancas.
Até.

Apresentações

Eu, sinceramente, nunca soube começar uma apresentação, principalmente sobre mim. Se você parar para pensar, é algo muito complexo para ser feito de improviso.  Você vai pegar sua história, sua personalidade, suas características, seus acertos e defeitos para tentar resumir toda sua vida de uma forma que a pessoa não te ache entediante, mas também não te ache um egocêntrico que fala pelos cotovelos.

Conseguir se apresentar sem ter um ataque cardíaco devia ser considerado um dom (e uma prova de No Limite). Eu ainda me lembra de quando eu entrava em um colégio novo e tinha aquele fatídico dia, aonde você tinha que se apresentar para turma: o 1° dia de aula.
-Maternal: Tá, okay, não lembro desse dia, mas não deve ter sido uma boa apresentação também.
-Alfabetização: “É… oi, pessoal, eu me chamo OJ, tenho X anos e vim da escola Y”
-2° série: “Eae, meu nome é OJ e eu gosto de esportes radicais”
-5° série: “Meu nome é OJ e tenho X anos”

Pessoal”… PESSOAL. Eu obviamente era fadado a ser a criança que sofreria bullying naquele colégio. Não que o termo “bullying” já tivesse chegado ao Brasil, na época era chamado apenas de “brincadeira de criança” (Eu odiava aquelas brincadeiras. Principalmente, quando envolvia cola na minha cadeira.)
Obs: Era óbvio que o lance de esportes radicais era mentira. Eu devia só tá querendo um pouco de atenção, mas acabei praticando um esporte SUPER HIPER MEGA radical: Patins. Porém, o meu não era profissional e tinha umas luzinhas que brilhavam quando eu andava.
Bom, como podem ter percebido, eu tenho uma certa dificuldade em focar em um só assunto, mas relaxem, não tenho deficit (Não comprovadamente, mas duvido que eu tenha mesmo). Falávamos de apresentações, né ?! Será que uma boa apresentação é igual os trabalhos em slide?!
Oi, eu sou o aluno OJ e vamos falar sobre o Alfabeto. Separamos o trabalho em tópicos: Quem o criou? Quando? Como ele chegou até nós ? Que mudanças sofreu?
Se fosse assim, seria estranho, muito estranho MESMO:
“Oi, eu sou OJ e vou falar um pouco sobre mim. Separei em tópicos: Quem me criou ? Quando fui concebido? Como cheguei até aqui? Que mudanças sofri?”
Poderia até ser um pouco engraçado, mas não deixaria de ser estranho.
Geralmente, quando eu me apresento, sempre digo a palavra “tímido”, mas quem me conhece nunca usa essa palavra para me descrever. Eu tenho uma pequena teoria que diz que serei tímido em tudo que eu começar, mas depois de um tempo, depois de ganhar intimidade, vou me soltando naturalmente. Então quero deixar claro que se eu começar a me soltar com você, não me responsabilizo por qualquer vergonha que eu faça você passar, afinal, se temos intimidade pra isso, tecnicamente, a culpa é sua.
Essas palavras aleatórias que eu escrevi até agora já podem ser consideradas como uma apresentação ?! Ou vocês estavam esperando algo mais…formal?!

Porque, se é assim…
Oi, meu nome é OJ, nasci em 1999, sou sagitariano, mas não acredito muito em signos. Amo Glee, amo SU, amo Sucker Punch, amo Cry Baby e se vocês deixarem, é capaz de eu continuar enchendo vocês com informações desnecessárias.

Até.