quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Virtual Boy|Musiquinhas 8

Hello, Bitches ♥


Escondido Atrás Da Tela
Atrás De Um Sorriso Malicioso
Planejando Fazer Coisas
Das Quais Eu Não Tenho Consentimento

Talvez Seja Um Psicótico
Talvez Um Sujeito Pedófilo
Mas Confesso Que A Cada Dia
Estou Mais Curioso

Eu Não Sei Bem
Aonde Isso Vai Parar
Talvez Seja Melhor Para
Antes Do Triste Final

E Estou Te Avisando
Isso Não Vai Acabar Bem
Você Vai Acabar Sendo Mais Uma Vítima
Do Meu Coração Machucado

Oh, Virtual Boy
Aonde Você Está Se Metendo?
Fique Ciente De Que Estou Te Avisando

Oh, Virtual Boy
É Melhor Você Ter Cuidado
Me Machuquei Mas Já Machuquei Muitos Por Aí

Secretamente
Eu Não Sei O Quê Estou Fazendo
Mas, Virtual Boy
Melhor Ler A Contra Indicação

Oh, My Virtual Boy


Eu sou OJ
E até.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Death Note Netflix|Resumo, Resenha E Reflexão

Hello, Bitches♥ 

O tão polêmico Death Note da Netflix foi finalmente lançando e eu literalmente acabei de acabar de assisti-lo. São exatamente 23:11 do dia 25/08/17 e tudo o que tenho a dizer do filme é: QUE FILME FODA DO CARALHO!


Antes de qualquer coisa, vamos explicar para os leigos sobre animê/desenho/animação do Death Note: Light Yagami é um estudante do ensino médio que está realmente entediado com a vida normal e perfeita: Ele tem um pai, uma mãe, ótimos notas, todos querem ser amigos dele e todas querem dar para ele. Ele realmente tinha a pior vida que alguém poderia pedir. Até que um dia, Light avista um caderno caindo dos céus e ao averiguar, ele é apresentado ao Caderno Da Morte, que foi enviado a terra pelo Ryuk, Shinigami, Deus Da Morte, que estava entediado no Mundo Dos Shinigamis e teve sorte que seu caderno parou nas mãos de Light, pois o mesmo, ao descobri que os poderes são reais, criou grandes planos de punir todo o mal que habita no mundo e assim criar uma nova ordem mundial aonde o mal não reinaria. Contudo, é lógico que nem todos concordariam com Kira, codinome usado por Light, e logo surge L, um super detetive pronto para desmascarar o que ele chama da maior mente criminosa de todos os tempos.
Kira de vermelho e L de azul.
Vale lembrar que Death Note não é uma história fácil de acompanhar, ela é complexa e passa várias mensagens que talvez não sejam aceitas por qualquer um. Até que ponto podemos ir por um desejo?  O que é o mal? Robin Hood era só um bandido para os reis, mas um verdadeiro herói para os plebeus. Death Note não conta a história de um assassino ou da luta entre bem e o mal. Death Note conta uma história apartir de um ponto de vista de alguém que do seu ponto de vista pode ser o herói ou o vilão.
Diferente da animação, o Death Note Netflix te deixa claro que está te contando uma história com vilão e herói, só não te diz quem é quem.
O filme conta a história de Light, estudando de Seatle que descola uns trocados passando cola para os outros alunos. Light perdeu a mãe e mora com o pai e enquanto estava no pátio das escola, encontra o Death Note, mas mal pode ler o caderno, pois a chuva obrigado todos a irem para dentro e nesse momento em que ele encontra Mia, uma líder de torcida que tenta defender um nerd que apanhava de um valentão e ao vê-la sendo ameaçada, ele se mete, mas acaba levando uma surra e desmaiando e ao ser levado para enfermaria, o Diretor descobre sobre as colas e o pune, ignorando completamente o fato de que o encontrou com o olho roxo. É interessante nota que nessa conversa com o Diretor, Light demonstra seus primeiros traços de sua personalidade: Ele não entende como um educador prefere ignorar o bullying e punir alguém que passava cola aos outros.
Ryuk, Shinigami.

É na cena da dentenção que somos apresentados ao Shinigami que acompanhará Light: Ryuk, um ser tão misterioso que não quer saber o quê você faz ou deixa de fazer contanto que você o diverta. É Ryuk que o convence ao testar o caderno, mas deixando claro que se ele não tiver afim, não teria problema, ele arranjaria outro para se divertir.  Mas Light faz uso do poder e mata o valentão que o bateu decaptado. ao chegar em casa e discuti com seu pai sobre a morte da sua mãe, Light vai até seu quarto, pega a foto do assassino e se livra daquele que tirou a mulher que lhe deu a luz e ao perceber que seu pai ficou feliz com a notícia da morte, Light começa a repensar se estava fazendo algo de errado. E então, ao cometer a estupidez de ler o caderno na escola, Light é surpreendido por Mia que com o caderno. E vendo o encanto nos olhos da garota com a morte do valentão, Light resolve contar para ela sobre tudo e prova suas palavras matando um criminoso ao vivo pela internet. 
Mia, a melhor personagem do filme.
Mia, fica encantada com o poder do caderno e da todo apoio ao Light, dizendo que ele não deve se sentir culpado, pois ele matou apenas assassinos, pedófilos, estrupadores, pessoas que mereciam morrer. E é nesse momento que começamos a entender para onde o filme tá levando. A Netfliz não cometeu um erro transformando Light Yagami, um rapaz seguro de si para um Light perdedor. Eles fizeram exatamente o que queriam para poder nos apresentar a Mia, uma personagem forte e completamente louca. Mia sim, estava completamente entediada com sua vida perfeita e viu no caderno uma chance de ter adrenalina e eliminar o mal do mundo, mas Mia não possuía escrúpulos, se ela precisar matar pessoas do bem, ela iria matar.
L

Com os protagonistas já estabelecidos, surge L, um detetive que foi submetido a teste aos 6 anos de idade aonde passou 7 meses sobre observação e pressão para saber se podia ser transformado em um super detetive. É, diferente do L da animação, esse teve uma origem completamente original. E diferente do da animação, esse L não se conteve ao ver que o Kira tirou a única pessoa que ele considerava sua família. O filme se torna uma perseguição entre Kira, Mia e L para ver quem mata quem primeiro e o final é mais surpreendente ainda.

Então, se você estava com medo de que estragassem Death Note, relaxe, pois conseguiram pegar a história base e criar uma nova história. O animê não foi afetado em nenhum momento, vai ficar do jeito que sempre esteve. Se você não gostou dos atores ou das mudanças, saiba que você não é obrigado a nada. Ninguém está com uma arma apontada para sua cabeça te obrigando a gostar (Mesmo que falar que é horrível sem ter visto é pura ignorância). Entretanto, sugiro a dar uma chance ao filme coma consciência de que é um filme INSPIRADO, uma ADAPTAÇÃO. Se fosse para apresentar uma cópia, seria mais fácil reprisar o desenho.
Não, Death Note Netflix não é um live-action do animê, já existe 3 live-actiosn do animê. Death Note Netflix é uma nova história, com novos enredos, novos personagens e uma nova mensagem de que não importa o quão sã você tente se manter. Todos tem seus limites.

Eu sou OJ
E até.

domingo, 20 de agosto de 2017

Padoca|Capítulo 8: Padoca Ao Amanhecer

Hello, Bitches <3
- Minha cabeça tá explodindo - Ems chegou e se sentou na mesa do café.

- Nossa, vocês estão acabados - Adys chegou.

Eles não haviam marcado com a Adys, mas haviam se esquecido que ela morava perto e comprava pão lá. Foi naquele momento que eles se tocaram que haviam virada a noite tentando salvar as nudes da Adys, aquela que dava patada neles todos os dias, e ela nunca saberia. Mas não fizeram isso por ela, e sim pelo Alex.

- O quê você tá fazendo aqui?! - Ronaldo perguntou.

- O quê VOCÊS estão fazendo aqui - Ela se sentou - Caíram da cama?!

-  Quase isso mesmo - Jura respondeu.

- Eu vou levar o pão pra casa e depois eu volto - Adys foi até o balcão.

- Não que eu queira esconder isso dela, mas estamos cansados e exaustos, vamos acabar falando com ela aqui - Alex disse baixo.

- Alex, tem razão, melhor irmos logo - Bell concordou e puxou Ems - Vamos, você precisa dormir mais.

- Hey, Bel - OJ a puxou para o canto - Não fala para ela o quê aconteceu ontem

- Tem certeza, e se ela se lembrar?! 

- Não vai, ela estava completamente chapada. Você acha que se ela estivesse consciente faria isso?! Claro que não.

- Tá bom.

- Só nós vimos o que ela fez e não podemos contar para ninguém, ela enlouqueceria.

- Mas e se acharem os corpos?!

- Ela estourou a cabeça deles e jogou na água - OJ disse de maneira óbvia - Mesmo que achassem que os corpos teriam que fazer exames para descobrir de quem são e a água iria limpar as digitais dela.

- Okay vou leva-la - Bell saiu - Vamos, Ems.

- Hey, me dá uma carona - Jura foi com elas.

Quando a Adys veio com os pães, só estavam Ronaldo, OJ e Alex.

- Vocês tão bem?!

- Na verdade já estamos de saída, a noite de ontem foi puxada - Alex disse, mesmo que quisesse dizer para ela ficar e assim poder contar tudo o que fez pela garota.

- Bora, Adys - Ronaldo se levantou e levou a amiga para casa.

Mesmo com a noite cheia e o cansaço tomando conta dos dois, ainda tinham um assunto que precisava ser discutido, mesmo que  não fosse confortável.

- Acha que eu fui longe demais, né?!

- Acho que seria muito legal e gentil da sua parte fazer isso por um amigo ou amiga - OJ disse - Mas o problema é que você não a vê assim, vê?!

- Você quer que eu faça o que?!

- Nada. Eu não quero que você faça nada.

- Você é tão diferente dela - Alex  aproximou seu rosto.

- Nem pense nisso.

- Achei que você... 

- Não, que nojo. Eu não tô falando isso para você deixar ela, estou falando para você se tocar que ela não é sua e nunca vai ser - OJ disse irritado - Olha, Alex, eu não quero me meter nessa história mais do que já estou, mas fala sério, você passou a noite em claro e foi atrás de bandidos apenas para poder "proteger" ela

- Eu...

- Acha mesmo que ela faria o mesmo por você?!

- ... não - Alex respondeu triste.

- Olha, talvez ela goste de você, sério. Mas acha mesmo que é o mesmo que você sente por ela?! - OJ se levantou pronto para sair.

- Hey... valeu.

- Por quê?! Eu não disse nada que você quer ouvir.

- Eu sei.

OJ foi embora deixando Alex sozinho com seus pensamentos. Ele refletiu bastante com toda aquela conversa que foi extremamente importante com tudo que aconteceria dali para frente, mas tudo que ele conseguiu lembrar foi "...talvez ela goste de você...".  Alex foi embora daqui com um sorriso no rosto. E ele não foi na direção da sua casa.

#PADOCA

Padoca|Capítulo 7: Ems, De Volta Ao Normal.

Hello, Bitches <3

Eu tremia dos pés a cabeça, foram anos tentando largar aquele vício horrível e agora me vejo de volta a beira do precipício pronta para se jogar. E tudo isso por conta do Alex e essa mania insistente de querer mover montanhas para Adys. Quero saber se ele ainda faria isso se soubesse que ela o vê como última opção.

- Preparada?! - OJ dizia enquanto  terminava de me deixar mais maligna.

- Eu falei que não precisava disso.

- E perder a chance de mexer no seu guarda-roupa?! Vai sonhando.

Agora com os cabelos soltos,touca, jaqueta jeans e um  cigarro do Jura, eu estava pronta para me meter no meio dos bandidos.

- Hey - Me aproximei de uns malacos em baixo - Estou procurando um  cara.

- E eu procurando uma gatinha - Um mendigo com uma garrafa de cachaça disse - Temos um trato gatinho?

- Amigo... vai se ferrar. - Continuei meu caminho - Ele é branco, olhos e cabelos castanhos e tá com uma camisa com um símbolo LGBT.

- Me procurando, Guria?! - O  bandido saiu de trás de um monte de lixo encostado na parede.

- Você tem algo que eu quero.

- Mals, Guria, duvido que curtimos a mesma coisa.

- Assaltou um cara na rua do peixe na 8 de maio, certo?!

- Quem é você?!

- Pergunte para qualquer um de seus amigos, eu sou conhecida por aqui.

- Ems?! - Escutei uma voz conhecida - Ems Ribeiro?! - Era Rodrick, meu antigo fornecedor de drogas - Faz tempo que não te vejo.

- Oi... - Droga, essas malditas lembranças sempre voltam quando eu o vejo.

- Conhece ela, Rodrick?! - O assaltante perguntou.

- É uma antiga cliente, mas achei que tinha largado.

- Digamos que voltei como traficante - Recuperei a pose.

- Por um instante achei que estava tentando me passar a perna, Guria - O Assaltante se aproximou - Mas deixa eu te explicar uma coisa: O que eu pego, é meu. Você não vai ter nada.

- Mas relaxa, ainda podemos comemorar - Rodrick colocou uma pílula na minha mão.

- Isso não é maconha.

- Não, é melhor.

- Vai, toma. 

O Assaltante pegou o celular do Alex para me filmar. Ele guardava no bolso, se eu tomasse essa pílula eles confiariam em mim e eu poderia pegar o celular. Estava tudo no papo e só seria uma vez. Olhei para OJ atrás de um arbusto que dizia "não", mas era o único jeito. 

- Vamos nos divertir - Tomei aquilo.

Demorou alguns segundos para bater e de repente aquele lugar escuro e triste em baixo da ponte se tornou colorido e feliz cheio de nuvens para todo lado. Haviam pôneis passeando e um pinguim conversando com o macaco de três olhos da nicklodeon. Rodrick e o Assaltante não quiseram me dar o celular, brigamos com várias magias de Harry Potter e Clube das Winx, meus amigos tiveram que sair de trás dos arbustos para brincar com a gente. Foi bem legal. Mas no dia seguinte acordei na casa da Bell com OJ e ela dormindo na sala.

- O quê aconteceu ontem?! - Perguntei confusa.

- Relaxa, vai ficar tudo bem.

- E já falamos com sua mãe, ela não vai te colocar de castigo.

- O que houve?!

- Na padoca a gente te conta tudo.


Ems.

Padoca|Capítulo 6: LGBTRonaldo.

Hello, Bitches <3

Hoje eu não fiquei com a Adys e os outros até o fim da noite na Padoca, eu tinha outros planos: Saí mais cedo para encontrar um grupo de amigos nem uma festa LGBT que ocorreria na orla. De todos, apenas Rach, Vini, Sah e Caio apareceram. Aquelas raves eram nossos habitats naturais, podíamos ser e fazer o que quiséssemos sem se preocupar com os olhares tortos de preconceituosos:

- Amor, aqueles não são seus amigos?! - Caio perguntou apontando para a porta da boate.

- O que eles estão fazendo aqui?! - O que estavam fazendo aqui, eu não sei, mas era a oportunidade perfeita para eu fazer Vini e OJ se comerem de vez - EEEEEEEEEEEII!!! - Chamei-os

- Eae, Ronaldo - Alex se aproximou.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Uma looonga história.

- É - OJ concordou, apenas para sair do assunto - Vini tá aí?

- Tá ali - Apontei para ele dançando no meio do salão com a Rach.

- Ótimo...

- Espera... - Alex olhou para OJ - Você sabia que ele ia tá aqui?!

- O q-quê?!

- TU SABIA QUE ELE IA TÁ AQUI?!

- Que absurdo, não teria como eu saber - OJ disse - Ah, não ser, é claro, que eu estivesse os historys dele desde de manhã, analisando os lugares e as fotos que ele e os amigos que estavam com ele postam e assim descobrir que ele estaria aqui.

- Freaky... - Ems sussurrou.

- Não que eu tenha feito isso, okay?

- Se eu descobrir que você contratou um assaltante falso para roubar meu celular com as nudes da Adys e assim arranjar uma desculpa para nos colocar nessa festa só para dar em cima do Vini...

- Você  andou passeando pelos fóruns de teorias de novo, né?! - OJ disse - Já te falei que os usuários do Reddit são viajados demais.

- Foi mal.

- Falando de algo interessante?! - Vini chegou no meio da conversa, deixando OJ branco.

- Não - Respondeu baixo - Nada demais.

- Oi.

- Oi.

Enquanto Vini e OJ tentavam conversar, mas não saiam do "Oi",  puxei Alex para que me explicasse melhor e ele me explicou o que havia acontecido e ainda deu detalhes adicionais.

- Branco, olhos cor de mel saltando maldade, jaqueta jeans com uma camisa com uma caleidoscópio escrito "Queer As Folk"

- Bem gay.

- E ele tinha os cabelos castanhos.

- Você devia ter tentando dar outros coisas para esse bandido, certeza que ele toparia.

- Engraçadinho.

- Alex - Caio nos interrompeu, beijando minha orelha - Posso rouba-lo um pouquinho?!

- Bela escolha de palavras - Alex disse revirando os olhos.

- Licencinha, flor - Agarrei Caio pelo pescoço e o levei para o banheiro mais próximo.
Entre as paredes de um box apertado, Caio me jogou e me cobriu de beijos enquanto seus dedos desciam pelas minhas costas e entravam na minha calça. Era tão anestesiante que por um momento me esqueci aonde estávamos, até que eu vi, um cara. Branco, cabelo castanho, olhos de mel saltando maldade, QUEER AS FOLK!

- Droga.

- Foi com força demais?!

- Sorry, honey - Vesti minhas calças e saí do box - Tenho que fazer algo.
Corri até OJ e Vini que estavam muito sem graças no bar

- Eu vi o bandido - Disse.

- O quê?! - O Alex chegou com Ems, Bell e Jura.

- Ali - Apontei para o cara, assim que no avistei saindo da boate.

- Vamos - Alex foi na frente, eu fiquei um pouco mais para trás, apenas por pura curiosidade de ver aquela cena entre OJ e Vini:

- ... tchau - OJ estendeu a mão.

- Tchua - Vini a apertou.

Decepcionante.
.
.
.
Seguimos o Assaltante até uma rua deserta descendo a praia. A penumbra da noite e a lua cheia deixavam o clima cada vez mais pesado. Era horripilante.

- Acho que sei aonde estamos - Ems disse ao chegamos em uma parte deserta perto do lixão e esgoto em baixo da ponte.

- Isso é uma boca de fumo?! - Perguntei.

- Vamos sair daqui agora, isso é barra pesada - Ems disse dando meia volta, mas foi parada por OJ.

- Ems, vem cá - Ele disse - Era aqui que você... comprava.

- Comprava: Pretérito, lembra?!

- Ems, você conhece as pessoas daqui, não conhece?!

- Preferia esquecer que conheço;

- Você queria sua chance de brilhar, não queria?! - OJ a pegou e a trouxe de volta na liderança do grupo - É agora!

Ronaldo.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Play 1, Play 2.

Hello, Bitches <3

Eu tinha esse melhor amigo. Éramos bem próximos. Aquele amizade de filme. Aquele amizade que eu tinha certeza que duraria para sempre. Então eu percebi que acabou.

Quando eu era criança eu conheci esse garoto. Ele tinha um video game e eu queria jogar aquele video game (Era a novidade da época). Eu quis ser amigo daquele garoto, e fui. Passávamos o dia todo jogando GTA, Liga da Justiça e Super Mário World. Éramos tão grudados que minha mão deixava eu dormir na casa dele.
Filosoficamente TODO relacionamento é iniciado em uma base de interesses. Nossa amizade não foi diferente: Eu queria jogar e ele queria... alguém que jogasse com ele?! Eu não sei. Nós nunca conversamos sobre isso. Com o tempo, nossa amizade foi crescendo e eu não ia mais para a casa dele jogar, eu realmente gostava dele, ele era meu melhor amigo. A gente desenhava, brincávamos, brigávamos (As vezes) e acabávamos o dia se despedindo ou dando boa noite. Eu nunca havia tido um amigo assim. Era legal, era perfeito,nunca ia acabar.
Nós fomos crescendo e nos afastando, diversas vezes, era um enfeito sanfona que me fez perguntar em meus momentos de introspecção: Nós realmente éramos melhores amigos? Quanto mais tempo passava, mais nossas personalidades eram acentuadas e me fazia perceber que não tínhamos muito coisa haver, quase nada. Sempre que nos encontrávamos éramos dois estranhos. Dois amigos que já dormiram no mesmo quarto várias vezes, mas não tinham assunto.
Lembro exatamente de quando contei para ele que eu era bi. Eu estava muito nervoso, com medo de que nossa já frágil amizade se rompesse de vez. Lembro também que fiquei surpreso com a sua resposta demorada, mas que em resumo foi:

"E daí?!"

Em resumo foi exatamente isso,um grande "E daí?!". Porém, nos afastávamos cada vez mais. Eu me culpava, culpava ele, me perguntava de quem era a culpa, até perceber que a culpa não era de ninguém.
A culpa não era minha, não era dele, ninguém causou aquilo. Não nos afastamos por que éramos diferentes um do outro, nos afastamos por que éramos diferente de quem éramos 10 anos atrás. Nós simplesmente crescemos, mudamos e quando voltamos esperávamos encontrar do jeito que deixamos; isso nunca iria acontecer. Ele não era mais o mesmo, eu não era mais o mesmo, não nos conhecíamos tanto quando achávamos.
E recentemente me reencontreei com ele e encontrei um novo ele, um cara completamente diferente, mas que ainda lembrava um pouco dele, mas que não tinha nada haver. Conversamos como dois novatos de novo, é estranho, mas aceitável. Ele só mudou, não é necessariamente ruim, nossas conversas são diferentes agora, são outros "eu e ele", mas ainda sooa como um "nós".

"Um homem não pode tomar banho no mesmo rio duas vezes, pois na 2ª vez não é o mesmo rio, muito menos o mesmo homem."

Quando nos reencontramos com alguém do nosso passado que há tempos não nos relacionávamos não podemos esperar encontrar tudo do mesmo jeito, igual a como sempre esteve, pois não vai, é impossível. O mundo e tudo aquilo que habita nele está em constante transformação e isso não é algo ruim. Só porque algo mudou não significa que está pior ou melhor, só está diferente.

Eu sou OJ
E até.

domingo, 13 de agosto de 2017

Marionetista|Musiquinhas 7

Hello, Bitches <3
Tudo que eu quero fazer
É brincar com você
Até o sol enfim nascer

Eu posso te ajudar
Se você quiser
Só diga que quer que eu seja seu marionetista

Eu posso te mostrar coisas incriveis
Um mundo inteiro de diversão
Pois tudo isso é um jogo pra mim

Mas eu posso levar mais a sério
Se você implorar de joelhos
Diante de mim

Tudo que eu quero fazer
É brincar com você
Até o sol enfim nascer

Eu posso te ajudar
Se você quiser
Só diga que quer que eu seja seu marionetista

Eu posso fazer você sentir
Coisas que você não sabia que podia
A tensão entre nós é claramente excitante

Eu não sei se isso ajuda
Mas eu vejo você
Tentando desviar seu olhar do meu

Tudo que eu quero fazer
É brincar com você
Até o sol enfim nascer

Eu posso te ajudar
Se você quiser
Só diga que quer que eu seja seu marionetista

Eu posso 
Virar sua cabeça
Eu posso 
Virar sua cabeça, Virar sua cabeça
Marionetista